“Pensando na escolha da cultivar, solos equilibrados e com alto nível de fertilidade, permitem explorar teto produtivo, logo, direciona-se materiais de alto potencial, alta exigência a fertilidade, ciclo normalmente mais curto e de boa estrutura de planta e crescimento compacto, pois esses ambientes são propícios ao acamamento”, pontua Silva.
Para solos menos férteis, são direcionadas variedades com menor exigência, produtividade estável, bom crescimento e ciclo normalmente mais longo.
Teor de argila e areia
Os teores de argila e de areia influenciam na capacidade de armazenamento de água pelo solo. Quanto mais, maior a contingência; consequentemente, quanto mais areia, a retenção fica mais restrita.
A capacidade de armazenar água dos solos arenosos é de 0,2 mm/cm a 0,4 mm/cm, aproximadamente; enquanto os argilosos são mais eficientes, retendo de 0,9 mm/cm a 1,5 mm/cm de solo.
“Diante de situações de estresse climático (falta de chuvas, altas temperaturas) ou em regiões onde o clima naturalmente seja desafiador, solos arenosos exigem cultivares mais rústicas, que apresentem bom crescimento aéreo e robustez radicular, e entreguem estabilidade produtiva diante de restrição hídrica”, informa Silva.
“Já solos argilosos permitem, principalmente, explorar cultivares de maior teto produtivo, que possuam porte de planta mais compacto e respondam positivamente à melhora do potencial de produção do ambiente. A estabilidade também é importante. Contudo, o grau de exigência dessa característica pode ser menor do que em solos arenosos para os cenários de restrição hídrica”, complementa.
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