google-site-verification=v36pZOsNQSDACoZ634sQgQi30QVRhPyJy0HrhoxIUmM Bactérias e fungos aumentam a produtividade da soja? Descubra | Brasmax

Uso de bactérias e fungos para aumentar a produtividade da soja

Uso de bactérias e fungos para aumentar a produtividade da soja

Uso de bactérias e fungos para aumentar a produtividade da soja

Segundo dados publicados pela Agência de Notícias do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), a soja aparece entre os itens de maior aumento de produção em 2025, quando comparada com os valores de 2024. O crescimento estimado é de 2,9%.

Em suma, as estimativas são excelentes quando analisamos os dados do IBGE, o que nos leva à questão: o que causou esse aumento na produtividade dos cereais brasileiros? A realidade é que não há uma única resposta, com diversos fatores influenciando os resultados.

Temos fatores climáticos, a utilização de novas tecnologias no campo e até mesmo os movimentos da agricultura biológica. É sobre esse último elemento que vamos falar no decorrer do artigo, analisando como o uso de bactérias e fungos contribui ao aumento da produtividade da soja.

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O que é agricultura biológica?

De acordo com uma definição publicada no blog da Universidade Federal do ABC (UFABC), a agricultura biológica é um método de produção agrícola que se preocupa com aspectos da biodiversidade e cuidados com o meio ambiente. Ela vem na contramão dos defensivos agrícolas.

Enquanto a agricultura considerada “tradicional” se vale da utilização de defensivos químicos e outros tipos de materiais sintéticos para combater pragas na lavoura, a biológica opta por alternativas orgânicas, o que inclui as bactérias, os fungos e os demais bioinsumos.

Também chamado de “agricultura orgânica”, está crescendo a adoção desse movimento no Brasil e no restante do mundo. Conforme dados da CropLife Brasil (CLB), a utilização dos bioinsumos cresceu 15% na safra de 2023/2024 e a expectativa é que os números aumentem nos próximos anos.

Uso de bactérias e fungos para aumentar a produtividade da soja

Quais são os benefícios do uso de bactérias e fungos na produtividade da soja?

Diante de tudo que falamos sobre o aumento da produção da soja brasileira e o crescimento do uso de bioinsumos, vale a pena explorar mais diretamente a utilização de fungos e de bactérias nas lavouras. Afinal de contas, quais são os benefícios dessas soluções para a cultura de grãos?

1. Substituição ao excesso de defensivos agrícolas

Estima-se que cerca de 40% de toda a produção agrícola seja perdida como consequência de pragas agrícolas, conforme informações da FAO. Considerando que os defensivos servem ao propósito de eliminar os agressores, pode parecer contraditório chamá-los de prejudiciais.

A realidade é que defensivos químicos são úteis, mas o uso deles gera uma série de problemas. Segundo estudos do Instituto de Pesquisa Ambiental da Amazônia (IPAM), quando em excesso, tais produtos podem causar prejuízos para a saúde do solo, resultando em diminuição da produtividade em safras subsequentes.

2. Aumento na absorção de nutrientes

Um estudo da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) afirmou que fungos e bactérias são capazes de disponibilizar nutrientes para as plantas, como a solubilização do fósforo e a fixação do nitrogênio. Esses dois elementos são essenciais para as plantações.

A solubilização do fósforo facilita a sua absorção, algo útil para o crescimento adequado da soja. A fixação do nitrogênio, por outro lado, elimina a necessidade de fertilizantes nitrogenados; o que é positivo, entre outras coisas, pela redução de valores gastos com esta solução.

3. Maior resistência a estresses abióticos

Estresses abióticos” é o termo utilizado para se referir aos impactos negativos que fatores não-vivos têm nas plantas. Pragas vivas, como os insetos, não são um exemplo. Falamos aqui de temperaturas extremas, seca, salinidade do solo e mais aspectos que causem perdas.

Mais uma vez, um estudo da Embrapa reforça a ideia de que bactérias e fungos ajudam a neutralizar o problema. Nesse caso, eles atuam na redução de estresses abióticos, o que reduz perdas. A mesma pesquisa aponta que, embora os bioinsumos ocupem apenas 5% da área cultivada, os benefícios são altos.

4. Combate estratégico às pragas que afetam a soja

Quando as bactérias e os fungos são utilizados para combater as pragas que afetam a soja, o que temos é o seu papel de “biopesticida”. Um exemplo são os entomopatogênicos, eles são capazes de reduzir a reprodução ou de causar a morte de insetos e de ácaros.

Ainda no caso específico da produção de soja, a bactéria Bacillus thuringiensis é a mais usada do mundo, conforme pesquisa da Embrapa. Assim como os fungos supracitados, ela tem um efeito tóxico para os principais insetos que afetam a cultura, sem prejuízos para as plantações.

5. Melhora a estrutura dos ambientes radiculares

“Radicular” é uma palavra que referencia as raízes das plantas, o que significa dizer que a melhoria da estrutura dos ambientes radiculares com uso de fungos e bactérias é equivalente a mudanças químicas e físicas no solo, as quais são benéficas para as plantas.

Um exemplo é a fixação do nitrogênio mencionada anteriormente, e isso acontece com custos reduzidos. Uma pesquisa publicada na National Library of Medicine (NLM) afirma que bioinsumos, como bactérias e fungos, em geral são mais baratos que defensivos químicos.

Logo, o uso de bactérias e fungos é uma das alternativas para aumentar a produtividade da soja, com a vantagem de ter custos reduzidos. Além disso, é importante estudar quais sementes serão usadas de acordo com a região de plantação.

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